Me chamo Juliana vou fazer 18 anos em Abril deste ano, menina meio mulher, sem graça, chata, sincera não pergunte se não tem coragem ouvir a realidade. A mais ou menos 10 dias eu descobri que estava grávida mesmo antes de qualquer teste, dizem que a gente sente quando está grávida e assim foi comigo!
Confesso foi um susto, chorei muito, fiquei desesperada e com medo mas não havia mais o que ser feito pois DEUS faz as coisas no tempo certo e tudo tem um propósito. E mesmo com todas as dificuldades que terei que enfrentar, apesar de tudo que virá pela frente eu já amo demais esse ser.
Acima de tudo agora eu sou mãe de um bebê que ainda não conheço e a quem devo a minha força, minha determinação e a minha vontade de viver. Pulei algumas etapas da minha vida ao escolher engravidar aos 18 anos e jamais me arrependerei de ter tomado essa decisão.
Decidi deixar tudo gravado aqui no blog para contar para minha filha(o) e pro mundo as aventuras e desafios de ser uma mãe aos 18 anos.
Peço a DEUS que ele abençoe e cuide desta nova família, que eu possa estar junto a minha filha(o) nos primeiros passos, quando nascer o primeiro dente, levar no primeiro dia da escola, a cada dia das mães receber aquele abaixo gostoso e apertado e poder comemorar a cada aniversário em família eu, você e o papai. Quero passear aos domingos, comprar vários brinquedos.
Eu te amo tanto que eu já trocaria a minha vida pela a sua, dizem que não se nasce só um bebê, mas também uma nova mulher.
Você nem chegou ainda mas já está ensinando bastante coisa para a mamãe. Eu vejo as notícias na tv dos filhos arrancados dos braços das mães, estrupo, morte, com outros olhos eu me coloco no lugar daquela mãe. Eu vou fazer de tudo para te dar a melhor educação que você possa ser motivo de orgulho para a mamãe e o papai.
Eu não mudaria a minha história, porque hoje eu sou completa eu tenho o presente mais valioso que DEUS me deu e sou grata por ter me presenteado, ser mãe de um ser puro, indefeso, um anjo.
Quando a gente decide colocar um filho no mundo, teremos que conviver com uma coração fora do corpo.